O Museu da Indústria do Porto recebeu cerca de 4 centenas de zincogravuras e fotogravuras alusivas às artes ornamentais dos tecidos.
Elas foram compiladas e seleccionadas pelo escritor e jornalista Carlos Bastos para as suas obras alusivas à História das Artes Ornamentais nos Tecidos. Familiares seus ofereceram-nas ao Museu por considerarem ser esta a entidade mais vocacionada para as conservar e divulgar.
Este conjunto de Zincogravuras de grande valor patrimonial e documental constitui um valioso recurso educativo para o design têxtil, artes gráficas e história das artes ornamentais.
Esta não é uma colecção isolada , uma vez que o Museu possui no seu acervo outras colecções de Zincogravuras provenientes da EFANOR (Empresa Fabril do Norte) , da FACAR - Fábrica de Tubos António Carvalho, da Fábrica de Produtos Coração...
terça-feira, 22 de junho de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
#Documento do mês - Électricité, service public
171 p. ; 22 cm.
Acervo SMGE (Serviços Municipalizados de Gás e Electricidade) Museu da Indústria do Porto
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quinta-feira, 11 de março de 2010
Ezequiel de Campos, em defesa da hidroelectricidade
Disponível um pequeno artigo sobre Ezequiel de Campos no site do Museu da Indústria em:
http://museudaindustria.org/multimedia/File/ezequielcampos.pdf
Mais personalidades ligadas, directa ou indirectamente, à indústria nacional serão apresentadas no site do Museu e divulgadas neste blog.
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Destaque Dezembro - José Vitorino Damásio como industrial
José Vitorino Damásio, académico e liberal convicto, desempenhou um importante papel na indústria portuense com o seu empenho na criação da Escola Industrial do Porto e no movimento de apoio à criação da Associação Industrial Portuense (AIP). Foi reitor da Escola Industrial do Porto e Director interino do Instituto Industrial de Lisboa.
Juntamente com Faria Guimarães e António da Silva Guimarães, fundou a Fundição do Bolhão em 1847 sob a firma Damásio & Cª.
Esta fundição foi durante anos uma unidade industrial exemplar beneficiando das ideias e do engenho de José Vitorino Damásio. A fábrica introduziu o fabrico de louça de ferro fundido esmaltada e estanhada a banho, construindo, ainda, a primeira draga.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Destaque Novembro - A FACAR e o seu fundador, António de Carvalho
A FACAR - Fábrica Nacional de Tubos Metálicos de Leça da Palmeira, foi fundada por António de Carvalho, em 1922.
Em 1926, a FACAR funciona em pleno, produzindo tubos de aço. Uma das inovações do processo fabril foi a introdução de um sistema de produção baseado na standardização de tubos de aço, em medidas e moldes fixos.
Em 1946, o seu fundador dá sociedade aos filhos, António de Carvalho Júnior e Fernando de Carvalho, iniciando-se um processo para lançar a FACAR como a maior fábrica de tubos da Europa.
Após 1974, o processo revolucionário em curso e a criação de uma comissão de trabalhadores, alterará as linhas orientadoras da sua gestão. Nos anos 80, a empresa irá, gradualmente, encerrar as suas instalações.
A António de Carvalho, benemérito ilustre de Leça da Palmeira, cabe a honra histórica de, em Portugal, ser o percursor da indústria de tubos de aço1.
Em 1926, a FACAR funciona em pleno, produzindo tubos de aço. Uma das inovações do processo fabril foi a introdução de um sistema de produção baseado na standardização de tubos de aço, em medidas e moldes fixos.
Em 1946, o seu fundador dá sociedade aos filhos, António de Carvalho Júnior e Fernando de Carvalho, iniciando-se um processo para lançar a FACAR como a maior fábrica de tubos da Europa.
Após 1974, o processo revolucionário em curso e a criação de uma comissão de trabalhadores, alterará as linhas orientadoras da sua gestão. Nos anos 80, a empresa irá, gradualmente, encerrar as suas instalações.
A António de Carvalho, benemérito ilustre de Leça da Palmeira, cabe a honra histórica de, em Portugal, ser o percursor da indústria de tubos de aço1.
1 Carvalho Júnior, António de - História da FACAR. Porto: Athena Editora, 1994.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Destaque Outubro - Fábrica de Chumbo de Caça: um dos raros exemplares de shot tower em Portugal
A Fábrica de Chumbo de Caça (Rua de São Francisco - Porto) é uma unidade oitocentista constituída por uma torre de cerca de 45 metros de altura do cimo da qual o chumbo cai em queda livre até à cave.
Durante a queda, as gotas de chumbo transformam-se em esferas que serão, posteriormente, polidas, separadas e vendidas para armas de caça.
Foi William Watts que desenvolveu, nos finais do século XVIII, o método de produção de esferas de chumbo.
Por volta de 1880, José Pereira Cardoso instala a sua fábrica de derretimento de chumbo em pleno centro histórico do Porto, na Rua de S. Francisco.
Nos finais da década de 60 do século XX, a fábrica encerra a sua actividade.
No entanto, o edifício permanece com os seus dois fornos de fundição do metal e com outros equipamentos de produção dos chumbinhos.
O edifício pertence, actualmente, à família de Abel Augusto Marques Ferreira e é o único exemplar do género existente em Portugal.
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