terça-feira, 22 de junho de 2010

Doação de Colecção de Zincogravuras ao Museu da Indústria

O Museu da Indústria do Porto recebeu cerca de 4 centenas de zincogravuras e fotogravuras alusivas às artes ornamentais dos tecidos.

Elas foram compiladas e seleccionadas pelo escritor e jornalista Carlos Bastos para as suas obras alusivas à História das Artes Ornamentais nos Tecidos. Familiares seus ofereceram-nas ao Museu por considerarem ser esta a entidade mais vocacionada para as conservar e divulgar.

Este conjunto de Zincogravuras de grande valor patrimonial e documental constitui um valioso recurso educativo para o design têxtil, artes gráficas e história das artes ornamentais.

Esta não é uma colecção isolada , uma vez que o Museu possui no seu acervo outras colecções de Zincogravuras provenientes da EFANOR (Empresa Fabril do Norte) , da FACAR - Fábrica de Tubos António Carvalho, da Fábrica de Produtos Coração...

Faça e/ou envie fotografias do seu local de trabalho

Fábrica-Museu: Tem fotografias antigas alusivas ao seu local de trabalho? Quer partilhar connosco? ...envie-nos e seleccionaremos as melhores para uma Exposição sobre os nossos momentos em cada trabalho, tarefa, actividade que desenvolvemos....somos nós os protagonistas desta História!

sexta-feira, 12 de março de 2010

#Documento do mês - Électricité, service public

Électricité, service public/ Simone Deglaire; Edmond Bordier. - Paris: Berger-Levraut, 1963.
171 p. ; 22 cm.
Acervo SMGE (Serviços Municipalizados de Gás e Electricidade) Museu da Indústria do Porto

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ezequiel de Campos, em defesa da hidroelectricidade


Disponível um pequeno artigo sobre Ezequiel de Campos no site do Museu da Indústria em:
http://museudaindustria.org/multimedia/File/ezequielcampos.pdf



Mais personalidades ligadas, directa ou indirectamente, à indústria nacional serão apresentadas no site do Museu e divulgadas neste blog.

Brevemente - Arquivo Fotográfico Digital




quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Destaque Dezembro - José Vitorino Damásio como industrial


José Vitorino Damásio, académico e liberal convicto, desempenhou um importante papel na indústria portuense com o seu empenho na criação da Escola Industrial do Porto e no movimento de apoio à criação da Associação Industrial Portuense (AIP). Foi reitor da Escola Industrial do Porto e Director interino do Instituto Industrial de Lisboa.



Juntamente com Faria Guimarães e António da Silva Guimarães, fundou a Fundição do Bolhão em 1847 sob a firma Damásio & Cª.


Esta fundição foi durante anos uma unidade industrial exemplar beneficiando das ideias e do engenho de José Vitorino Damásio. A fábrica introduziu o fabrico de louça de ferro fundido esmaltada e estanhada a banho, construindo, ainda, a primeira draga.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Destaque Novembro - A FACAR e o seu fundador, António de Carvalho

A FACAR - Fábrica Nacional de Tubos Metálicos de Leça da Palmeira, foi fundada por António de Carvalho, em 1922.


Em 1926, a FACAR funciona em pleno, produzindo tubos de aço. Uma das inovações do processo fabril foi a introdução de um sistema de produção baseado na standardização de tubos de aço, em medidas e moldes fixos.

Em 1946, o seu fundador dá sociedade aos filhos, António de Carvalho Júnior e Fernando de Carvalho, iniciando-se um processo para lançar a FACAR como a maior fábrica de tubos da Europa.
Após 1974, o processo revolucionário em curso e a criação de uma comissão de trabalhadores, alterará as linhas orientadoras da sua gestão. Nos anos 80, a empresa irá, gradualmente, encerrar as suas instalações.

A António de Carvalho, benemérito ilustre de Leça da Palmeira, cabe a honra histórica de, em Portugal, ser o percursor da indústria de tubos de aço1.

1 Carvalho Júnior, António de - História da FACAR. Porto: Athena Editora, 1994.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Destaque Outubro - Fábrica de Chumbo de Caça: um dos raros exemplares de shot tower em Portugal



A Fábrica de Chumbo de Caça (Rua de São Francisco - Porto) é uma unidade oitocentista constituída por uma torre de cerca de 45 metros de altura do cimo da qual o chumbo cai em queda livre até à cave.

Durante a queda, as gotas de chumbo transformam-se em esferas que serão, posteriormente, polidas, separadas e vendidas para armas de caça.

Foi William Watts que desenvolveu, nos finais do século XVIII, o método de produção de esferas de chumbo.


Por volta de 1880, José Pereira Cardoso instala a sua fábrica de derretimento de chumbo em pleno centro histórico do Porto, na Rua de S. Francisco.

Nos finais da década de 60 do século XX, a fábrica encerra a sua actividade.

No entanto, o edifício permanece com os seus dois fornos de fundição do metal e com outros equipamentos de produção dos chumbinhos.

O edifício pertence, actualmente, à família de Abel Augusto Marques Ferreira e é o único exemplar do género existente em Portugal.